Registro das atividades do laboratório: e-log
Instrumentação para testes de detectores. Introdução
- Os detectores de altas energias têm objetivos diferentes de detectores usuais em física nuclear/atomica/raios cósmicos.
- As principais fronteiras tecnológicas hoje são a velocidade de leitura e a resistência à radiação. Ambas têm efeitos diretos no desenvolvimento de sensores e na eletrônica de front-end.
- Além disso, condições específicas de operação mitigam os danos de radiação e melhoram a velocidade de leitura.
Testes cruzados
- No laboratório hoje fazemos calibrações absolutas de medida de sinal/ruído que se deteriora com a radiação. A calibração é extremamente importante para se saber o sinal real em função dos anos de operação no LHC, já que não é possível uma substituição periódica.
- A calibração é abordada de 3 maneiras no lape, com fontes radioativas, fluorescencia, e o método do laser, além do cross check com pulsos internos na front-end.
Estudos de temperatura, velocidada, sincronicidade
- Além da calibração fazemos estudos do comportamento do sinal em função da temperatura. Esperamos uma diferença brusca entre a temperatura ambiente e a de operação (-30 C). Os sinais ficam em geral mais rápidos a baixas temperaturas.
- Para operar nessas temperaturas temos uma camara de vácuo grande que está sendo instrumentada.
- Podemos assim testar os detectores com sinais de fonte e também com sinais do laser. Utilisando um esquema de duplicação dos pulsos de laser podemos testar sincronicidade de detectores.
Interlock box e programação em FPGA
- FPGAs são chips de lógica programável que operam em altas velocidades de clock e processamento.
- Estamos trabalhando na implementação de um sistema de interchaveamento para o Detector de vértices do lhcb que irá coordenar as permissões de operação para cada sensor, baseadas em medidas de temperatura, pressão do vávuo, e condições do LHC.